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Foto: Aceofla |
- Isso é maluquice de
pervertidos!
- O que é que há? O
“grande” John Doe não passa mesmo de
um bêbado metido a intelectual que se diverte humilhando menininhas ricas
promíscuas, como sabe qualquer garçom de boteco vagabundo de Golden Crap?
Minha mão fechada em ódio
se enterrou em sua barriga macia até o fundo de seu estômago. Ela cambaleou, encolheu-se,
dobrou os joelhos e quando me olhou de lá de baixo vomitou um tanto de Cutty Sark com cheiro de azedo misturado
com um pouco de algo que havia comido. Um sorriso de estranha felicidade foi se
insinuando pela máscara de dor, enquanto ela tentava recuperar um pouco do ar
que havia perdido com o murro. Então com um suspiro misto de dor e satisfação uivou
como um lobisomem para uma lua triste e começou a mijar no assoalho.
- Good. Mas só não no rosto,
eu peço.
Em instantes, novamente
ereta, emborcou mais whisky com
sofreguidão. Apesar do que ela havia dito sobre ser uma masoquista sem limites
conhecidos para a dor, espantoso que ainda estivesse em pé com tamanha
naturalidade.
Suportar o sofrimento era a
linguagem do prazer de seu corpo.
Língua pastosa úmida de
saliva quente lambe a azulada face provocante da Marilyn Monroe que trago
tatuada no braço esquerdo.
- Linda demais. Com ela
iria para a cama sem pensar.
Eu estava hipnotizado como
um coiote no meio da pista da Rota 66 olhando para os faróis potentes de um Chevy 57 vermelho, paralisado, pronto para
ser atropelado por pneus Super Goodyear faixa branca de borracha duplamente
vulcanizada. Atropelar coiotes traz muito azar... para os coiotes, é claro.
Acendeu um Marlboro, piscou
com malícia para o inconfundível click
de fechamento do Zippo prateado,
tragou com vontade e com a mão fria (mau sinal) acariciou minha face.
- Não tenha medo do que eu
e você sabemos que você é. Lembre-se do que falou a minha mãe puta san: conhece-se a potência de um homem
pela intensidade de sua imaginação. Não pare.
A impertinência daqueles
seios apontados insolentes para mim daquele indefeso corpo nu de fêmea
danificada era insuportável. Apertei e torci seus mamilos com uma crueldade de
que nunca me julguei capaz. Umidade pegajosa entre meus dedos. Seu grito
calou-se com uma mordida dolorida em meu ombro. Arranquei o cigarro de sua mão,
apontei a brasa para seu seio e hesitei.
- Calma, escolha à vontade,
ainda há muito espaço.
Abracei-a forte e com
frieza estudada, localizei o ponto mais deliciosamente carnudo de sua bunda e
ali enterrei com determinação o Marlboro aceso. Ah, o familiar cheiro adocicado
de carne humana queimada como nas trincheiras da Coreia. Meu grito encobriu o
dela: apesar de eu estar de camiseta, havia conseguido enterrar com força as
unhas em minhas costas.
Com raiva joguei-a sobre a
cama.
- Você me machucou sua puta
doentia!
O espelho leproso do
armário do banheiro mostrava definidas as marcas sangrando em minhas costas.
Molhei uma toalha tentando parar o sangramento. Eu ia comer essa filha de uma
puta na porrada.
Na cama, pernas abertas, a
ordinária fumava tranquilamente.
Belíssima.
Sem lhe dar chance de
defesa, coloquei a mão entre suas pernas e apertei as carnes de sua boceta
esmagando com toda a força que consegui. O grito agora era insuportável – capaz
de acordar o sono das pedras - até para aquela vizinhança. A toalha em sua boca
resolveu a questão.
Não sei por quanto tempo
mantive aquele aperto, mas lágrimas começaram a escorrer abundantes daqueles
olhos quase traços.
Esmurrei decidido os lábios
de sua boceta e depois a larguei.
Ela exibia um sorriso de
felicidade parindo-se em gozo de dentro do retorcido de sua careta de dor
intensa.
- Não se iluda, John Doe, essas
lágrimas são em homenagem à dor que me causa, não a você.
A reação foi instintiva,
levantei a mão...
- Não no rosto, é só o que
peço. Faça o que quiser com o resto de mim.
Minha experiência em
delegacias de Rotten Angels, como preso é claro, acabou vindo à tona (No dia em
que tiras se especializarem em Medicina Legal inventam o câncer sem tumores
comprometedores). Enrolei a toalha molhada e passei a golpear aquele delicioso
corpo disponível. Dor intensa sem marcas permanentes. Acho que até a megera da
portaria seria acordada de seu coma alcoólico com os gritos. Arranquei a fronha
de um dos travesseiros e amordacei-a. Puxando-a pelos cabelos, levei-a até o
banheiro, arranquei a corda da caixa de descarga e amarrei-a o mais apertado
que consegui. Atirei-a de volta na cama, tirei o cinturão e falei, sorrindo sem
querer.
- Se é do que gosta, é o
que vai ter. Longe de mim não ser cavalheiro o suficiente para atender aos
desejos de uma mulher.
O couro passou a descer
pródigo e com violência sobre suas carnes. Agora não mais gritos, apenas urros
e, sem dúvida, de prazer. As contusões que meu espancamento ia deixando
transformavam aquele corpo já tão flagelado numa indescritível bagunça de
contusões. Filetes de sangue aqui e ali em suas costas e bunda. Nem percebi que
agora estava batendo com o lado da fivela. (Cordeiro de Deus sangrai por nós).
Suando feito um porco. Mais
um gole no gargalo.
- Está com sede, ordinária?
Quer um pouco?
Não sei em qual recanto imundo
de meu cérebro nasceu a ideia, mas aquele cu arreganhado me encarando
desafiador do meio daquela bunda não podia ficar ileso.
Enfiei sem dó o gargalo até
sentir uma resistência impossível de ser vencida. Uma parte do corpo da garrafa
também havia entrado. O álcool devia estar fazendo uma baderna quente de incêndio
no interior daquele rabo. Ela urrava de um jeito estranho: acho que agora não
era só por prazer.
- Tem razão nas duas
coisas, sua puta: sou um bêbado e tenho paladar refinado. E você? Gostando de
experimentar por esse cu arrombado o mágico destilado escocês fruto de
sortilégio, magia e feitiçaria gaélica? Vamos, deguste por esse rabo de puta
tarada as sofisticadas nuances de paladar da água da vida, o uísque beatha, sacrifical sangue da
Escócia, malte cevado em reunião de bruxas dançando em volta de fogueira de
fumaça com cheiro de turfa queimada.
Arranquei a garrafa que
saiu do cu fazendo um ruído engraçado.
- Não perca uma gota sequer
ou eu te mato, vadia.
Apanhei um dos copos,
coloquei-a de cócoras e ordenei:
- Ponha para fora!
Da mordaça improvisada um
ruído abafado de hesitação e revolta entre lágrimas quentes.
- Mandei, não pedi sua
puta!
Seu estupendo seio esquerdo
transformou-se em geleia na palma de minha mão. Após o urro desesperado de dor
veio a obediência em humilhação.
No início o líquido veio
gotejando dourado por aquele pequeno buraquinho carnudo. Depois um jato
irregular mas constante enchendo o copo da límpida e brilhante mistura de
malte, cevada e álcool. E de coisas lá de dentro do corpo dela, claro.
- As lágrimas gotejantes do
pranto delirante da dourada feiticeira que corre quase tanto quanto o vento de
um sábado de neblina de bruxaria à meia noite, mas que não pode passar por
sobre o rio. Derrama seu pranto por amor ao Príncipe do Mal que a quer, mas também
por seu destino de ser só mais uma noiva no sabá, nunca a única, a preferida.
Aquilo soava como o doentio
discurso de um bêbado descontrolado totalmente endoidecido.
Exatamente o que eu era
naquele momento.
Êxtase quase místico ao
testemunhar o vidro se transmutando em cristal.
Gole guloso e o deleite da
inusitada mistura de um legítimo Cutty
Sark temperado com o picante paladar do inusitado sabor do mais profundo
interior de uma fêmea excitada em sofrimento.
Não podia esquecer de
escrever uma carta aos fabricantes do Cutty
Sark, pois em mais de um século, estou certo, jamais uma garrafa de seu
refinadíssimo produto etílico foi utilizada daquela maneira.
Empurrei sua cara para o
travesseiro, caí de costas no colchão e respirando exausto fiquei vendo
estrelas de bandeira brilhando festivas no teto sujo.
Duas ou três gotas
vermelhas no lençol.
Alguma coisa tinha se
estragado por ali.
Explorei curioso o
buraquinho do rabo com a ponta do dedo. Enfiei fundo.
Um gemido sem ai.
Chupei o dedo com jeito de
menino experimentando bolo proibido e sentenciei:
- Definitivamente whisky não combina com sangue.
A minha gargalhada demente
podia ter sido interminável pela noite, porém meus olhos pararam em algo muito
sério: a abundante umidade pegajosa, a água da sede contínua que escorria de
sua boceta era o sinal inconfundível da fêmea indefesa ante o assalto sem defesa
do gozo. Mais excitante no caso dela. Puxei-a com violência dolorida pelos
cabelos e encarei seus raivosos olhos molhados. A dor e a humilhação a
iluminavam. Eram a luz da vida para sua alma escura de escrava. O sal para sua
insípida alma de mulher.
Abri a calça, ignorei o
sangue, enterrei meu pau de uma vez em seu cu e passei a bombear como um
alucinado. Ela se agitava como podia, querendo resistir, tentava gritar, mas
era inútil.
Agarrei-a novamente pelos
cabelos, continuei, aumentei o ritmo das entradas e só parei quando
descarreguei a totalidade do condensado leitoso conteúdo de meu saco no mais
fundo que consegui de seu corpo.
Eu só queria recuperar a
respiração normal, mas a cadela continuava emitindo ruídos raivosos. Puxei-a
próxima à saliva de minha boca de desprezo e ameacei:
- Vou tirar, mas se fizer
escândalo te faço um corte que você não vai ver cicatrizar, puta tarada. Com o
que está tão incomodada, vadia?
Ela era a encarnação do
mais puro ódio.
- Era só isso o que queria?
Uma mera comida de cu? Por que não disse logo? Eu teria te dado naquele bar
vagabundo mesmo, na frente de todo mundo e daquele barman com cara de caipira. Ia ficar mais excitada vendo ele se
masturbando do que com você me dando esse sexo tão ordinário. Você não entendeu
nada, você não sabe de nada. Você só foi mais uma escolha errada, John Doe.
Ela estava enganada: eu fui
um erro maior ainda, pois em poucos homens apliquei um pontapé tão potente. Sua
boca virou uma coisa inchada vertendo sangue.
- Seu escroto filho de uma
puta! No rosto não, eu pedi. Vá para o inferno!
- Sorry, sweethearth, te enganei mesmo. Definitivamente não sou um
cavalheiro disposto a atender aos desejos de uma mulher.
Molhei a ponta do dedo no
sangue que escorria de sua boca e com esmero desenhei quatro letras vermelhas
em sua testa: “PUTA”. Arrastei-a pelos cabelos até o banheiro, coloquei-a de
frente para o espelho.
- Divirta-se com o
espetáculo de sua humilhação e decadência. Se der um pio, acabo a murros com o
resto dessa tua cara de puta masoquista.
Nas gavetas, na bolsa dela
e em todos os lugares que procurei, dinheiro quase só trocado mixuruca de raspa
de tacho de fundo de caldeirão de Exército da Salvação em véspera de Natal
branco. Mas aquele relógio de ouro que ela deixou dando sopa sobre a penteadeira,
sem dúvida, era coisa finíssima.
- Olha, vadia, não que eu
seja ladrão, porém o capitalismo, apesar de engrandecer esse glorioso país,
reservou uma sorte madrasta a alguns de nós desafortunados nesse vale de
lágrimas na Terra. Então sigo aquela filosofia medieval de tirar dos ricos para
dar aos pobres. Como estou sem nenhum algum e não conheço, no momento, alguém
mais pobre do que eu... E a se acreditar no que disse Jesus, caras como eu
acabam sentados ao lado dele no céu assim que morrem. Até que mereço um
pagamento pela disneylândia de putaria que te dei, não?
Seu olhar de desprezo nem
arranhou minha armadura de desfaçatez.
Tirei o pau para fora e
rindo mijei forte em seu rosto, deliciando-me em ver as letras sangrentas vermelhas
de sua testa se dissolvendo juntamente com sua expressão de auto suficiência.
Aquela máscara inchada e
encharcada de mijo, que há pouco era um lindíssimo rosto semi oriental falou
numa agonia quase suplicante:
- Não importam o dinheiro e
o relógio. Não vá. Posso aguentar mais do que isso.
Do mais fundo de meu peito
busquei o quanto pude de todos os marlboros fumados desde o primeiro e com um
ruído nojento enderecei a seu rosto a mais pródiga cuspida encatarrada que
consegui.
- Foi o melhor do seu pior
que você foi capaz de me conceder nessa noite. Pela saliva de teu desprezo eu
te agradeço, John Doe.
A Fender branca de Dick
Dale começou a tocar “Misirlou” no
último volume dentro de meu cérebro.
Agarrei a garrafa de Cutty Sark e desci as escadas feito um
louco.
Nunca
mais a vi.
“Caminho o meu caminho
E nos lugares que passei
As pedras no caminho
As pedras no caminho
São o pranto que chorei” (2)
Só em filmes é que música
surge do nada sem se saber de onde.
Outra vez aquele sujeito
com voz fanhosa cantando um blues num
idioma desconhecido.
Quem poderia ser tão
solitário para estar acordado a essa hora escutando rádio?
Noite de
lua apagada e chuva de afogar baixinho na enxurrada da sarjeta.
Um vira lata lacrimejando
amarelo me olha triste e depois segue ensopado indiferente ao aguaceiro.
Cachorro burro.
O cansaço físico
madrugadescendo em sono de exaustão.
Em Rotten Angels toda noite
escura acaba em sol brilhante e nem você nem Deus podem fazer nada a respeito.
Simples assim.
Uns dias são ruins outros
são piores.
Não lembro de ter sonhado
pesadelos nos vapores do álcool.
Acordei estirado no cinza
do cimento frio da calçada, molhado e mijado, a garrafa vazia de Cutty Sark firmemente segura na mão e a
censura dos olhares moralistas das pessoas de bem que acordam cedo, que
passavam me censurando por ainda ter o atrevimento de estar incomodamente vivo
no mundo delas.
Me sentia como se tivesse
porrado um Chevy 57 vermelho com pneus
faixa branca a cento e quarenta quilômetros por hora contra uma árvore perdida
num deserto na Rota 66 e cuspido para fora pelo para-brisas.
Imediatamente me lembrei da
mulher amarrada no apartamento. Será que a vadia tinha conseguido se soltar?
Well, nem que eu tivesse uma
consciência para me obrigar voltaria lá para saber e cela de cadeia era o
último lugar que queria tornar a ver por um bom tempo. Definitivamente
não estava disposto a protagonizar mais um triunfo soberano da justiça sobre um
qualquer derrotado da vida e ouvir o pastor do vilarejo comandando os
linchadores e dizendo: “Vamos enforcá-lo
rapazes!”. Afinal, sabem todos, os caçadores de bruxas são piores dos que
as bruxas.
Empenhei o relógio com o
mais cínico dos britânicos sorrisos de Robin Hood.
Na rodoviária, na vitrine
de uma loja de discos, um deformado anão brasileiro berrava em espanhol uma
irritante música estranha.
Embarquei num aerodinâmico Greyhound e fui para o Norte, para a
casa dos meus pais.
Frio do cão nessa época. Dias
de tédio revendo o documentário de minha vida, me recuperando com a comida gostosa
da mamãe chorando lágrimas de sangue de desgosto, estourando o saco com as
aporrinhações de meu pai sobre a lamentável fatalidade de eu ser um
irrecuperável bêbado e vagabundo e assistindo na televisão à final do concurso Miss Universe.
Depois de um mês, peguei
todo o dinheiro que encontrei na casa e voltei para Rotten Angels. Aluguei outro
quarto com aspecto previsivelmente enfermiço e para onde mais poderia ir, senão
para Golden Crap?
- Bota um escocês fajuto
nas pedras, Jerry Lee!
Felizmente “O Rato Morto” não mudava: mantinha sua
hospitaleira atmosfera escura e epidêmica pronta para receber com carinho,
álcool e fumaça os brinquedos quebrados da sociedade e todas as espécies de
animais da noite de Rotten Angels. Terra de ninguém, nação onde nunca me senti forasteiro.
- Aquela tua amiga mestiça apareceu
por aqui.
O buraco do meu cu apertou
gelado.
- Ah, sei. E ela perguntou
por mim?
- Não: entrou aqui como um
fantasma naquele vestido vermelho esquisito - puta tesão ela, hein cara? –
deixou isso no balcão, virou as costas e se mandou.
Cartucho de papel pardo
enrolado. Não era preciso ser vidente para saber o conteúdo.
Uma magnificamente intocada
garrafa de Cutty Sark legítimo!
Palavras escritas no rótulo
amarelo com redonda e delicada caligrafia feminina.
“Você foi mais um erro de escolha, mas foi meu erro, de minha
escolha. Por isso, te guardarei com carinho como uma coisa minha, algo que se
grudou na história de minha vida para sempre escrito nas marcas do meu corpo.
Não se sinta mal. Você me concedeu o melhor do teu pior: e pela saliva do
teu desprezo eu te agradeço”.
Enfim, na vida, como em
desfile de miss, premiação do Oscar e
em concurso literário, mais vale ser lembrado como um fracasso marcante do que
ser esquecido como um sucesso de conveniência.
De novo a voz anasalada
cantando aquele blues em língua
estranha.
“Então eu fiz um bem
Dos males que passei“ (2)
Nada de frustrações e
recalques entalados na garganta: às vezes se ganha, às vezes se perde.
É, John Doe, um dia, quem sabe, até um perdedor como
você poderá ganhar.
Mas enquanto isso é aproveitar
a garrafa de Cutty Sark, enquanto
durar.
Apesar do que diz o velho
provérbio chinês: “A derrota só será uma
bebida amarga se concordarmos em tragá-la”.
Meu Deus, que bunda
monumental de gostosa tinha aquela Miss
Brazil chamada Martha Rocha!
“Não somos mais alguém
O meu nome é ninguém
E o teu nome também
Ninguém “ (1)
THE END
(FAVOR REBOBINAR A FITA)
(1)"Meu nome é ninguém",
Luiz Reis, Haroldo Barbosa e Nazareno de Brito(2)"Poema do adeus", Luiz Antônio
Gostei de seu blog.. tomei a liberdade de participar dele..bjsss
ResponderExcluir... feliz que de teu deleite...
Excluir... tks a lot pelo respeitoso carinho...
... so good tê-la em Meu Chão...
... all kisses...
... saudações em S&M...
A Carne Sorri Na DOR