sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mulher dos outros, Minha cadela


Explicando Sade & Bataille
A plateia hipnotizada por seu carisma.
A vibrante eloquência natural com que transmite seus conhecimentos fazem com que suas aulas sejam disputadas a tapa pelos estudantes.
Também Me orgulho ao assisti-la segura & destemida ante tantos olhares, fresca & jovial como quando a preparei em horas de antes nessa manhã, que suas carnes agora julgam eternidade de lembrança. (“Eu sei que você tem uma aula importante daqui a pouco, porém, antes vai fazer uma coisinha imunda para Mim. Isso, alise a boceta sem enfiar os dedos, mas não se atreva a gozar, ordinária. Agora caia de joelhos, abra Minha calça & chupe Meu cacete. É sua aula de degustação, saborear Minha porra em sua língua. Engula até a última gota. Não se atreva a engasgar. Quero Meu pau impecavelmente limpo por essa saliva de cadela. Vagabunda, sorria pela felicidade de Eu transformá-la num reles depósito de esporra”).
As presilhas de metal devem estar começando a lacerar os mamilos dos seios: logo começarão a sangrar.
Os passos decididos destacam a graça de sua bunda: o consolo atolado até o fundo de seu rabo já deve ter transformado seu cu num buraco que sem esforço receberá Minha mão até o punho.
A maneira despretensiosa com que acomoda a mão sobre o ventre: o clipe de metal preso em seu grelo deve atormentá-la como um alicate incandescente. Os intervalos estudados para manter a audiência atenta: o ovo vibratório atolado em sua boceta faz com que responda maravilhosamente cadela aos estímulos do controle remoto que manuseio de Minha cadeira no auditório.
Ela me sorri o mesmo sorriso de gratidão, quando, há alguns meses, Me implorou que lhe iluminasse o caminho & a fizesse puta nascida pela entrega em sofrimento.
A professora de literatura
Loira química, de idade boa, cara ótima, bunda & peitos melhores, chegou ao bar de estudada iluminação de filme noir, trajando um custoso trapo avermelhado de elegância burguesa - tão bem ajustado que pouco deixava para adivinhar de suas formas de fêmea tesuda - & que daria para garantir Minha fome, Meu cigarro & Meu whisky por uns dois meses.
Casada, feliz com o casamento como é feliz com o casamento qualquer mulher casada entediada com um casamento de quase três décadas alicerçado nos mais sólidos princípios do conforto material: entenda-se grana pra cacete para enfiar pelo rabo adentro, proporcionado pela hipocrisia da conveniência social.
Alma plastificada de mulherzinha intelectualoide emancipada, gostava de pensar sua boceta como o campo de batalhas onde reis tinham triunfos & imperadores amargavam derrotas, segundo a prepotente & presunçosa segurança da maquiavélica estratégia bélica que julgava esconder em seu útero.
Especializada em literatura licenciosa, mal conseguia esconder a Meus olhos experimentados o preconceito de considerar o sadomasoquismo apenas uma doentia brincadeira imatura de uma criança primitiva.
Já disse um não sei quem famoso de quem não lembro o nome, que as pessoas não gostam do que invejam.
Porém, Eu percebia que ela se vangloriava por foder com um bando de homenzinhos de mentira por absoluto terror em foder com suas fantasias de verdade.
Sua petulância era tamanha que parecia acreditar possuir poderes sobrenaturais & ser capaz de saber de meus presente, passado & futuro pelo formato das manchas úmidas que deixava na cueca depois de mijar.
Arrogante, bebia o champanhe em pequenos goles & pernóstica sorria arrotos de profiteroles.
Satisfeita por haver por um tempo ostentado sua plumagem pernóstica, resolveu ser agradável dizendo que pretendia escrever um artigo sobre Meus textos para uma revista acadêmica, destacando que Minha estudada crueza no uso de tabuísmo associado a disfemismo em hiperbólico exagero, não conseguia ocultar um indisfarçável lirismo animal em Minha algolagnia, mesmo na descrição das mais depravadas práticas, nas mais degeneradas circunstâncias.
Tanta prosopopeia apenas para dizer que Eu tinha o maior tesão do mundo em escrever sobre perversidades sádicas usando um vocabulário sujo pra caralho?
Disse-lhe que até permitiria que Me lambesse o cu depois que sujasse a boca na imundície sanguinolenta da hemorroidal merda do mais gonorreico dos mendigos que lhe cagasse na boca, mas que depois daquela frase idiota, sequer limparia o rabo com nenhum de seus diplomas.
Ela reage estranhamente auto satisfeita ao insulto, com um sorriso transgressivo de maldade condescendente.
Sem aviso, tapei sua boca & com premeditada crueldade esmaguei o cigarro aceso no mais carnudo ponto de sua deliciosa coxa branca. O grito de dor ficou preso na palma de Minha mão; o terror arregalou seus olhos claros que depois se espremeram em lágrimas quentes.
Retirei Minha mão & agora seus lábios sorriam um sorriso diferente. A dor é a chave mágica para destrancar a devassidão da fêmea que anseia ser subjugada.
Naquele instante soube que, agora, ela tinha um coquetel de pássaros assustados revoando nos porões da boceta.
O primeiro banquete
Com os amantes, quase uma dezena, os mais refinados motéis.
Levei-a ao mais sórdido & repulsivo hotel da zona de prostituição.
Esbofeteada & chutada até que se pusesse nua  em escabrosa obscenidade.
Imóvel na cama, deitada de costas, braços & pernas abertos em xis, os bicos das tetas endurecidos pulam do centro das auréolas castanhas querendo beijar o teto. A cona exalando a salinidade líquida de seu tesão animalizado. A sombra úmida do buraco do cu difusa, apenas perceptível na junção das carnes do gracioso rego das nádegas inquietas que começa a ser irrigado pelo pegajoso suco de boceta que escorre lento & constante como ganido de alegria de cadela no cio.
O cinto dobrado em dois balança sua ameaça de couro de forma assustadora ante seus olhos.
Meu olhar autoritário é eloquente nas não palavras de silêncio que lhe anunciam o humilhante suplício iminente.
Na primeira vergastada sem complacência no vão das coxas, o tronco se contorce & ergue-se arqueado realçando a abertura da racha & revelando o grelo rosado.
Seu grito agudo foi como o último do condenado ante o medo da morte, porém, serão mais vinte & quatro dores que experimentará. Para lembrar as bodas de prata que, Me disse, comemoraria na noite seguinte com o marido & amigos em jantar num dos melhores restaurantes da cidade. Não fui convidado, mas Meu banquete em suas carnes será hoje & agora.
A noviça sofre, mas dócil agradece com sinceridade nas lágrimas quentes & na respiração desigual pela preciosa delícia desconhecida que lhe traz a dor que lhe é inflingida.
A cada nova laceração incendiária desferia pelo açoite - no ventre, nos quadris, nas coxas, nas solas dos pés & novamente na massa carnuda dos peitos - a vacilante penitente esmera-se em ofertar a mais subserviente entonação musical à frase “Obrigada, Senhor!”, que lhe foi ordenada como litania em agradecimento pelo privilégio da inclemente revelação de maravilhas.
Terminado o padecimento pela flagelação o vestíbulo de sua vagina é um avermelhado amontoado de carnes inchadas clamando por degustação & arrombamento, figura central da enlouquecida pintura de vergões rosados que Minha impiedade desenhou em suas carnes entregues. Uma inspeção minuciosa de Minha língua revela que o paladar de seu veludo é de tesão vaporoso de entranhas em fervura, implorando pelo estupro bestializado envenenando a cópula submissa.
Violentamente, viro aquela carne de uso de bruços, pois agora é tempo de provocar intoleráveis crueldades sem trégua em seu pantográfico buraco de cu.
Enterro Meu caralho sem avisos ou lubrificação prévia em seu rabo, danificando as paredes de seu esconderijo anal virado em braseiro de martírios pela sucessão feroz de entradas & saídas sucessivas. A selvageria de Minha sodomização transforma o desarrolhamento de suas pregas num deleite de degeneração doentia.
Reles fêmea desabrochada em decadente buraco estuprado, ela apenas implora de forma comovente que enterre mais fundo & mais forte até que pela redenção da dor insuportável seja rasgada em prazer.
Esse, no entanto, só lhe será concedido após a indecência suprema.
Acomodo meu pau em sua faminta boca ansiosa, para que lamba & deguste cada gota do exótico sabor do licoroso & quente catarro de cu, mistura de sangue & merda, que envolve cada centímetro da carne de Meu cacete. Embriagada pelo aroma de sua imundície que emporcalha Meus pentelhos ela enterra o rosto em direção à Minha barriga, até que sua garganta mastigue ritmadamente a ponta de Meu caralho.
Tranquilizei-a em relação às marcas: deveriam desaparecer até a noite seguinte, quando carnes imaculadas, poderia conceder ao marido a protocolar trepada comemorativa aos vinte & cinco anos de casamento.
Pediu-Me um beijo de despedida.
Atirei-lhe uma cuspida na face.
Da palma da mão bebeu de Meu escarro & quando virei-lhe as costas, docemente recitou à Minha nuca: “Obrigada, Senhor”.
Seis meses depois das bodas de prata
Uma universidade “Allons enfants de la Patrie” qualquer da França concedeu-lhe um prêmio por uma monografia sobre novos autores eróticos, na qual Meu nome era citado meia dúzia de vezes (adoraram quando afirmei que Minha maior motivação literária era a nicotina), o que Me permitiu a convivência com seus amigos intelectualoides, a amizade com o marido & a confraternização com a quase dezena de amantes que, discreta & gentilmente Me acolheram como mais um comensal daquelas carnes de prostituta diletante.
Não Me sentia especialmente incomodado por Me considerarem um deles, porém, tanto quanto o marido, duvido que imaginassem Meu protagonismo sexual naqueles buracos de cadela feminina.
Jantar comemorativo com discurso chato de um chatíssimo adido cultural francês com cara ridícula de cafetão de pornochanchada.
Nunca precisei amarrá-la, porque o faria num restaurante de luxo? Sei que, enquanto Eu ordenar permanecerá imobilizada.
Arrebita a bunda & sem que ninguém perceba ajeita o vestido para deixar as nádegas livres. A ponta de meu dedo se insinua pela porta de seu cuzinho & a penetra violentamente, sem aviso. Apenas sua respiração se acelera.
Seus dedos escondidos debaixo da toalha da mesa, enterrados em seu buraco anterior, remexem nervosos a carne encharcada de sua boceta. Quer gozar, porém, não o fará sem Minha permissão & sabe que quando estivermos a sós Meu pau terminará o que sua mão começou.
Se os que estão à sua volta soubessem que esse sorriso de cortesia que devolve ao Meu olhar descompromissado é a confirmação da puta desavergonhada reafirmando-se como Meu objeto de carne de uso, Meu brinquedo de imundícies sexuais.
Não importa o lugar, quem a acompanha, ou o que esteja vestindo.
Sempre que Meu olhar a aprisiona, está exposta para Mim apenas como a vadia despida, carnes prontas a receberem novas marcas de Minhas mãos. Ali está apenas a escrota de Meu uso, a fêmea que engole Meu pau até o porão da garganta, a ordinária que engasga com Minha porra & bebe cada gota de Meu mijo. A sórdida acanalhada que dilata o cu para sentar no plug gigantesco & arreganha a boceta encharcada para fazer desaparecer o consolo na caverna do útero enlouquecido de tesão. A cadela de língua sedenta que ajoelha & agradece sorrindo entre lágrimas por cada bofetada que recebe. A vagabunda que só para de gemer para implorar entre gritos de desespero que lhe seja permitido gozar como vadia. A prostituta que desqualifica a mulher a cada exigência de degeneração sexual que atende pela Minha vontade, pelo simples prazer de saber-se humilhada em entrega obediente. A rameira que implora para que o espancamento seja mais forte & interminável & que suas carnes lanhadas sejam o documento que reafirma sua servidão sem limites ao arbítrio de Meu sadismo.
O patético francês anuncia que ela aceitou o convite para lecionar por seis meses na França.
Meu dedo abandona seu cu com violência.
Sua tentativa de sorrir é inútil.
Aplausos, uma veadagem culinária que denominaram como comida, alguns drinques & todos nos despedimos com a polidez que a hipocrisia social exige.
Na saída, ainda corre atrás de Mim por alguns metros & gagueja o início da frase “Eu ia lhe contar...”
Não é preciso que Eu diga nada; apenas continuo andando, Minhas costas ignorando suas lágrimas.
Sabe que nunca mais Me verá.
A lua decadente Me lembra seu rabo arrombado pelo Meu caralho.
Amanhã, vou espremer Meus olhos para um sol novo como um seio de doze anos sem par.
Na noite parda, todas as
solidões são gatos atropelados
Por um tempo, foder com ela era a sensação de um serial killer que a cada novo crime repete o primeiro, sempre o mesmo & único, como um ódio tão apaixonante que deve ser eliminado a cada vez que é recordado, mas cuja lembrança sempre nos deixa de pau duro.
Porém, a matança continuada de suas carnes estava definitivamente encerrada para Mim.
De repente, numa frase, tudo pareceu tão bizarro como a lógica de um hospital.
A vida não pede desculpas.
Na cama, despida, treme sem sentir frio.
Sentada na escuridão de sua alma vazia, sente que a solidão imposta pelo desprezo é a pior prisão. Quer chorar para suportar, mas não consegue. Sua punição é a culpa, a vergonha por não ter correspondido. Envergonhada não consegue se afastar do espelho das próprias confissões. Um objeto que perdeu sua razão de ser porque não será mais usado.
Sua boceta ainda se molha como qualquer outra, mas não mais se alagará na delícia  do suco da perversão.
A ferida que nunca cicatriza que ostenta no meio das pernas, ao invés de muco de gozo, apenas verterá água de decepção, sangue com dor, sem cor.
Sangra porque sabe que não será perdoada & não lhe será concedido retornar ao seu lugar aos Meus pés. Para sempre aprisionada em seu inferno.
Quando o ronco ao seu lado torna-se regular & contínuo, levanta-se & caminha com as coxas umedecidas separadas, como vaca no pasto perseguindo um fiapo de luar, coloca-se, pernas abertas ante o grande espelho, & penetra-se com a mão, belisca-se & aperta as carnes de seu buraco de mijar com violência até que o grito interior chegue à beira da garganta. Espera que a violência da dor lhe revele Minha imagem de pau duro por trás de seu reflexo indecente. Para sempre Me terá em emboscada em seus pesadelos, implorará para que Eu volte a mutilar sua alma. Seus gozos jamais serão como ontem.

Na cama, o marido ronca o sono dos tranquilos que acreditam na promessa do reino dos céus.

3 comentários:

  1. Uau... amei a parte em que "acomodas teu pau em minha boca faminta"

    вєιנιηнσѕ ρσétι¢σѕ ∂α ℓєσα...
    =';'=

    ResponderExcluir