sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sinfonia de Bofetadas


Depois da tempestade sempre vem a bonança?
(No sadomasoquismo, não obrigatoriamente)
Nenhum ambiente especial.
Agora, apenas Meu quarto.
Nossas respirações alteradas adornando o silêncio absoluto.
Nenhum ruído seria admissível para molestar o intervalo de silêncio entre a tempestade que se foi & a tormenta que virá.
Até pouco antes, animalizados sons de sofrimento haviam impregnado as paredes da sala: o estalar do couro do açoite torturando a carne da fêmea entregue; seus gritos & gemidos celebrando o tesão sofisticado que a dor imposta por Minha Impiedade lhe infligia pelo martírio do chicoteamento.
Sem sombras, luz total iluminando em plenitude sua figura despida de depravada submetida.
Há minutos, havia sido flagelada por algum tempo. Minha chibata havia transformado seu corpo apetitoso num enlouquecido mapa de marcas vermelhas, um amontoado de vergões & hematomas, aqui & ali em alguns pontos da carne lacerada, escorriam filetes de sangue.
Maravilhas de seu corpo de vadia devassa, segredos para os olhos do mundo, depravações escancaradas a Mim a qualquer momento que Minha Vontade decidisse.
Sua alma de cadela indecente festeja as delícias experimentadas em cada vergastada & realiza-se no privilégio de ter sido banquete degradado para deleite de Meu apetite sádico.
A fêmea nasce puta com alma de cadela, é verdade, mas só é feita submissa em entrega pela Arte da Perversidade Sádica de um Dominador.
Hoje ela é apenas o que pode & deve ser, desde como Eu a fiz, a partir de quando a animalizei em nada & a virei em prostituto trapo de carne para uso de Meu Foder, sob a artística violência de Meus espancamentos sádicos. Agora o repertório de imoralidades que os buracos de seu corpo vomitam em êxtase quando submetidos às delícias de prazeres interditos é revelado por suas vísceras, sem que Eu precise dissecá-la. Depois de Mim, aquela boceta mijava mijo virado em champanhe.  
Não importa a hora, o lugar, as circunstâncias: o sexo depravado exige teatralidade com um relâmpago de desrazão nos olhos.
Sem palavras.
Agora, mais do que nunca, desnecessárias.
Um estalar de dedos: mãos nas costas, olhos baixos, posta-se à Minha frente.
Bofetada.
Bebe com lágrimas de tesão o doce sabor da dolorosa humilhação do primeiro tapa.
O mais sofisticado tempero para as delícias da mesa do banquete do tesão interdito aos banais é o medo pelo perigo do prazer inesperado que pode vir na surpresa do momento seguinte, na forma do estalar de uma bofetada na face.
Atirei-a de costas no colchão. Com gestos bruscos defini com rigor autoritário de pintor à modelo, qual a exata posição em que deveria postar-se para colocar sua boceta em destaque, disponível & desfrutável. Imediatamente paralisada. Não eram necessárias cordas ou correntes. Há tempos, sua vontade estava imobilizada à irrestrita obediência a Meu Domínio de perversidades sexuais, pois sabia que qualquer vacilação ou desobediência significaria ser renegada, desprezada, descartada & devolvida à desprezível condição de fêmea banal da qual havia sido libertada quando se submeteu a ser escravizada como marionete de carne para construção de Meus desejos sádicos.
Meu apetite de dominador havia sido satisfeito. Agora Minha fome de macho precisava ser aplacada sem limites, até explodir em saciedade de gozo.
Braços separados em cruz, pernas dobradas, coxas escancaradas ao máximo: mulher viva transmutada em puta degenerada morta de vontades, corpo no perfeito posicionamento para ser autopsiado em encaralhamento na mais selvagem bocetada que o tesão de um macho pode produzir numa fêmea acadelada.
Bofetada.
O medo & a ansiedade pela próxima fazem sua boceta começar a vazar, alagando o lençol, como a uma represa da mucosidades de fêmea rompida pelo prazer.
Na interseção do vão de suas coxas, medusa cabeleira de negros serpentelhos virando em pedra Meu pênis, tornado caralho em tesão.
O mais sincero sorriso feminino encontra-se nos lábios do meio das pernas da mulher.
Vou lançar a sorte da foda alucinada nos dados de tesão jogados sobre o tapete de seus pelos encharcados de porra feminina.
O único propósito daquela boca de carne aberta em ferida permanente, que apenas mija &, às vezes sangra, é devorar prazeres, sem jamais deixar de sentir fome.
A carne do assoalho de sua boceta é o tapete no qual caminhará Meu tesão. Sabe que enquanto Eu andar pelo chão de sua cona não faltarão estradas a serem exploradas & abertas por Meu cacete.
Até um vegetariano ateu era capaz de agradecer em emocionada fé a um deus inexistente pela dádiva de degustar aquele pedaço de carne pegajosa escorrendo gozo.
O cheiro salgado de sua boceta respirando ofegante invade Minhas narinas & instala-se nas paredes de Meu saco. Ordinarizada, sente a secura de mulher dissolvida em carnes moles pegajosas como cola com cheiro de peixe, à simples visão ereta & endurecida da caralhante presença em pé, firme, desafiante e desafiadora de Meu pau agigantado. O botão escuro de seu cu pisca como um obturador nervoso tentando capturar imagens do tesão endurecido de Minha rola se aproximando ameaçadora.
Sem aviso ou cuidados enterro Meu caralho até o subsolo do porão de suas entranhas & começo a arrombar em alargamento enlouquecido o canal estreito de seu buraco de mijar. O ataque decidido de Meu dedo em nervosas manobras de putanhice no calor da quente escuridão úmida & pegajosa de seu ânus.
Ela se contorce acusando a dor intensa & grita porcina como que implorando por mais fundo & mais forte. Boceta alucinada, tremendo, suando, mijando, gozando, uivando como uma cadela selvagem.
Bombeio suas entranhas quentes com violência psicopata. Um alucinado balé de elefantes em seu útero transmite inacreditáveis contrações a cada milímetro de Meu cacete duro.
Radioatividade pura é o que ela transmite para as bolas de Meu saco por aquele incendiado buraco melado, quente que só o cu do demônio. O fogo do inferno é líquido & pegajoso. E, maravilha, queima delícias infernais da ponta à raiz do Meu caralho.
Um contínuo grunhido selvagem sai de sua garganta.
Meu sádico olhar brilha perversidade aprovando o espetáculo de suas carnes empenhadas em Me proporcionar satisfação. Seu corpo reage instantaneamente: os lábios da boceta incham úmidos em excitação, os bicos das tetas endurecem petulantes, sua respiração acelera em ritmo animalizado. Minha mão desce autoritária pela pele nua de sua nádega esquerda até fechar-se num dolorido aperto maldoso. Ela sorri um lento sorriso satisfeito de dor.
Bofetada.
Finalmente inundada pela ronha de Meu catarro de homem, quente, branco, pegajoso, com a boceta afogada em esporra, vomita por sua caverna de delírios um oceano de gozo de fêmea misturado a um mar de langonha de macho.
O gozo faz então a cadela uivar como se cantasse música. O sexo mata a sede, mas o gozo embebeda.
Concedo-lhe então a maravilha máxima de seu pesadelo de delícias: Meu pau mija generosamente em sua boca. Ela bebe cada gota & sente o tesão inundando sua alma submetida, fazendo seu cu piscar sem censura, em gratidão por fazê-la humilhada privada de Meu perverso sadismo.
Realizada em saber que considero sua boceta como a imunda mesa de botequim onde bebo, cuspo, apago o cigarro, vomito, mijo, esporro & durmo, sorri como mulher, gane como cadela, enquanto a prostituta obscena gargalha no útero.
Bofetada.
O sangue escorre do canto esquerdo do contorcido sorriso de dor de seus lábios & então ela recita emocionada as únicas palavras que lhe sabe permitidas, seu mantra de escrava:
“Obrigada, Senhor!”