segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Pesadelo Sonhado em Prazeres


Não é tão fácil quanto fazem parecer os pretensiosos, especialmente, quando mentem. Porém, às vezes, acontece.
Numa dessas reuniões em mesa de bar da moda onde, depois de algum álcool, a conversa rola com uma intimidade aparentemente desprovida de preconceitos, tão falsa quanto a alegria forçada de todos os que querem disfarçar suas tristezas nas risadas bebidas dos copos.
Era amiga de alguém que, acho, Eu devia conhecer, superficialmente, sei lá. Bonita, sem dúvida, mas não a mais da turma ou do bar. Entretanto, aqueles olhos extremamente pretos, que não conseguiam deixar de Me encarar, imploravam atenção, aos gritos, por trás de um certo temor que não podiam disfarçar.
O papo foi para sexo na literatura & um amigo decide dizer que Eu gostava de textos sadomasoquistas. Falei que para o escritor, não deve haver temas sagrados ou malditos, qualquer assunto poderia gerar obras geniais ou péssimas & que nenhuma deveria ser objeto de prejulgamento de parte do leitor. “Procuro não ter preconceitos, mas por algumas coisas que li, não posso entender como uma mulher consegue se submeter a certas coisas”, disseram os olhos pretos, com o máximo de segurança que conseguiram.
“Talvez, quando tiver coragem de entender o porquê delas se submeterem, compreenda que o pesadelo é um sonho como qualquer outro & que pode trazer a mesma satisfação quando realizado”, respondi. Os olhos pretos desabaram sem conseguirem Me encarar mais. Algumas risadinhas nervosas & alguns sorrisos de condescendência burguesa. Achei que era o momento certo de sair para uma estratégica mijadinha protocolar.
Na saída do banheiro, lá estava ela Me esperando, respirando assustada, grudada à parede. O puxão forte nos cabelos colocou sua boca aberta na posição exata para o beijo animalizado em mordidas. Minha mão decidida abriu suas pernas & Meu dedo enterrou-se numa boceta absolutamente inundada por langonha quente de fêmea.
“Eu quero sonhar meus pesadelos em realidade”.
“Esquece, nem por decreto meto em buraco de mijar de cadela que usa calcinha & tem pelos no meio das coxas”.
“A calcinha posso tirar, mas quanto aos pelos não posso fazer nada agora”.
“Vire-se ou foda-se com o dedo ou com o vibrador”.
A voz hesitava, mas cometeu o erro de parecer desafiadora.
“Não estou acostumada a que homem me diga o que fazer”.
A bofetada estalada desmontou a arrogância.
“Ainda não a considero puta digna de obedecer ao que desejo, apenas estou dizendo o que Não admito em trapos de carne de foder, burguesinha escrota”.
Saiu apressada. Quando voltei à mesa, não estava. Alguns olhares discretamente acusadores não conseguiram disfarçar que sabiam que alguma Eu havia aprontado. Montei a cara mais cínica de blefador de pôquer & sorri, pensando “FO-DA-SE!”.
Surpresa para todos. Em pouco mais de meia hora, estava de volta. Senta-se ao Meu lado com o sorriso mais formal possível & começa a participar da conversa com a naturalidade do nada demais acontecido. Mais um momento, toma um gole, discretamente pega Minha mão & a conduz para o vão das pernas. Meus dedos encontraram a mesma racha encharcada, só um tanto inchada &... totalmente depilada. (Depois contou: ida relâmpago a um shopping, compra um aparelho de barbear descartável, um tubo de creme & raspa a pelugem da cona num banheiro. Na volta, pôs fogo na calcinha & a fez voar incendiada na velocidade do vento frio da noite). Com estudada perversidade, esmaguei as pregas daquela boca de carne na palma de Minha mão. Seu gemido de tesão temperado pela dor só pôde ser escutado por Meu ouvido lambido por sua língua em sofrimento & celebrado por um endurecimento maior de Meu caralho.
Minha casa era o destino mais próximo.
Apenas fechada a porta às suas costas, agarrei-a pelos cabelos & apliquei-lhe uma ritmada série de tapas de palma & costas de mão, em estudado descompasso aos seus gritos inúteis.
“Em Meu Chão, em Minha Presença, fêmea que tem o privilégio de ser admitida para servir como animal de foder, em satisfação aos apetites de Meu Sadismo, é proibida de vestir qualquer peça de roupa. Exponha imediatamente essas ordinárias carnes de desqualificada vadia desprezível”.
Sem hesitação, pôs-se nua.
Se não tinham, realmente, nada de especial em sua beleza enquanto vestidos, os olhos pretos escondiam debaixo das roupas um corpo alucinante. Tetas do tamanho exato para serem esmagadas com impiedade por mãos experientes; coxas dimensionadas com exatidão para serem escancaradas ao máximo; a boceta pelada era apenas uma fina rachadura que era promessa de embutir uma deliciosa maçã esfaqueada, ansiosa pelo alargamento & devoração no martírio da trepada & uma bunda generosa, perfeita para sevícias, que anunciava um diminuto orifício de cu como repositório de degeneradas maravilhas a serem deglutidas em putanhices de extremada depravação.
Homenageei o espetáculo de devassidão que aquele corpo exibia com um potente bofetão. As lágrimas silenciosas desceram agradecidas sobre o malicioso sorriso feliz que seus lábios desenharam & a língua lambeu com maldade infantil o filete de sangue que escorria do canto da boca.
“Apenas imploro por uma coisa Mestre: que realize em mim todas as crueldades para satisfazer seus caprichos & que transforme a mulher banal na indecente prostituta submetida sem vacilações em gratidão à sua indiscutível Vontade”.
Ajoelhou-se & submissa lambeu Minhas botas.
Dali para frente, nossos corpos passaram a falar uma linguagem sem palavras que apenas nosso tesão sadomasoquista poderia traduzir... & compreender.
Sonambulando como sonhadores acordados, passamos a pesadelear nossos prazeres em dor & deboche.
Jogada de bruços sobre a cama, braços & pernas abertos em xis, sem saber a qual destino desconhecido seria levada, porém, estava entregue ao Meu comando. Passeio o couro do cinto em lenta suavidade desde sua nuca até a base da curva de suas nádegas. Os poros de sua carne marcam presença sem ocultar o arrepio de medo condimentado em sintonia a um prazer inédito. Seus limites básicos estavam espalhados pelo chão em meio às peças de roupa.
No inesperado do momento apenas por Mim planejado sentiu a intensidade da primeira vergastada. Seu grito na dor súbita & instantânea encheu de delícias a atmosfera do quarto. O doloroso incêndio de sua carne encontrou-se com o abrasamento da fogueira de tesão que queimava em suas entranhas fazendo sua cona dilatar-se & deixar escorrer um brilhante corrimento de umidade de gozo fora de controle. Virou para Mim o rosto alagado em lágrimas sangradas & com felicidade martirizada sussurrou: “Obrigada!”.
Na tempestade do flagelo que lhe aplicava, os relâmpagos de cada descida do couro desferida em sua carne foram iluminando o caminho de suas entranhas ao gozo de maravilhosa intensidade jamais experimentada.
Seu deleite ajustou-se à dor & passou a empinar a bunda, implorando, no intervalo de cada gemido, que não parasse, que aumentasse a força dos golpes. Por fora chorava fêmea, por dentro gargalhava animalizada rameira bandalha. Prendia a respiração em expectativa pela nova dor que viria no próximo ataque do cinto.
Suas costas, bunda & coxas exibiam um alucinado quadro de vermelhidões desenhadas na sucessão sem pausa do açoitamento.
A quentura do sangue cimentava Meu pau num tesão quase insuportável. Separei com violência as bochechas de sua bunda & numa estocada maluca violentei seu ânus numa enterrada.
Dizem que os anjos não têm sexo, sei lá, mas aquela demônia tinha um buraco de cu fervente que era uma foda do diabo & Eu estava decidido em encaralhá-la em arrombamento, enrabá-la, sangrando prega por prega, com a disposição sem limites de extrair merda do mais fundo dos porões daquele apertado & diafragmático inferno anal. Agora apenas urrava bestializada em animalizado gozo primitivo a cada enfiada profunda de Meu cacete.
Virei-a & com uma magistral bofetada ordenei que escancarasse a boca. A rameira salivava como uma cadela vira latas olhando para um filé & babou toda saliva de cachorra, que nunca imaginou ser capaz de produzir, quando com uma única estocada firme acomodei a cabeça de Meu caralho no perfeito encaixe de sua garganta de vagabunda ordinária.
Ofegando no desespero de um ar de tesão angustiante que nunca respirou antes, acanalhada em sofreguidão, bebeu até a última gota de todos os litros de mijo quente que decidi lhe mijar na garganta, com boca de sede de não ter mais amanhã, enquanto eu torcia & retorcia sem misericórdia os bicos de suas tetas.
Por fim, deliciou-se quase em afogamento com a generosa dose de esporra quente que depositei em seu estômago.
Cansado, deitei de bruços. Com a fome da sujeira que não se admite, Sua língua acadelada sussurrou, salivando imundícies de palavrões de degradação confessadas a si própria, enquanto, faminta, faxinou paladares de delícias no Meu cu, até que Eu adormecesse.
Depois disso, os olhos pretos que brilharam sua elétrica escuridão no tesão refinado dos espancamentos que Eu lhe concedi, ganharam nome & fizeram um pouco de história dentro de Minha história enquanto Dominador Sádico.
Mas isso já é uma outra história.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sinfonia de Bofetadas


Depois da tempestade sempre vem a bonança?
(No sadomasoquismo, não obrigatoriamente)
Nenhum ambiente especial.
Agora, apenas Meu quarto.
Nossas respirações alteradas adornando o silêncio absoluto.
Nenhum ruído seria admissível para molestar o intervalo de silêncio entre a tempestade que se foi & a tormenta que virá.
Até pouco antes, animalizados sons de sofrimento haviam impregnado as paredes da sala: o estalar do couro do açoite torturando a carne da fêmea entregue; seus gritos & gemidos celebrando o tesão sofisticado que a dor imposta por Minha Impiedade lhe infligia pelo martírio do chicoteamento.
Sem sombras, luz total iluminando em plenitude sua figura despida de depravada submetida.
Há minutos, havia sido flagelada por algum tempo. Minha chibata havia transformado seu corpo apetitoso num enlouquecido mapa de marcas vermelhas, um amontoado de vergões & hematomas, aqui & ali em alguns pontos da carne lacerada, escorriam filetes de sangue.
Maravilhas de seu corpo de vadia devassa, segredos para os olhos do mundo, depravações escancaradas a Mim a qualquer momento que Minha Vontade decidisse.
Sua alma de cadela indecente festeja as delícias experimentadas em cada vergastada & realiza-se no privilégio de ter sido banquete degradado para deleite de Meu apetite sádico.
A fêmea nasce puta com alma de cadela, é verdade, mas só é feita submissa em entrega pela Arte da Perversidade Sádica de um Dominador.
Hoje ela é apenas o que pode & deve ser, desde como Eu a fiz, a partir de quando a animalizei em nada & a virei em prostituto trapo de carne para uso de Meu Foder, sob a artística violência de Meus espancamentos sádicos. Agora o repertório de imoralidades que os buracos de seu corpo vomitam em êxtase quando submetidos às delícias de prazeres interditos é revelado por suas vísceras, sem que Eu precise dissecá-la. Depois de Mim, aquela boceta mijava mijo virado em champanhe.  
Não importa a hora, o lugar, as circunstâncias: o sexo depravado exige teatralidade com um relâmpago de desrazão nos olhos.
Sem palavras.
Agora, mais do que nunca, desnecessárias.
Um estalar de dedos: mãos nas costas, olhos baixos, posta-se à Minha frente.
Bofetada.
Bebe com lágrimas de tesão o doce sabor da dolorosa humilhação do primeiro tapa.
O mais sofisticado tempero para as delícias da mesa do banquete do tesão interdito aos banais é o medo pelo perigo do prazer inesperado que pode vir na surpresa do momento seguinte, na forma do estalar de uma bofetada na face.
Atirei-a de costas no colchão. Com gestos bruscos defini com rigor autoritário de pintor à modelo, qual a exata posição em que deveria postar-se para colocar sua boceta em destaque, disponível & desfrutável. Imediatamente paralisada. Não eram necessárias cordas ou correntes. Há tempos, sua vontade estava imobilizada à irrestrita obediência a Meu Domínio de perversidades sexuais, pois sabia que qualquer vacilação ou desobediência significaria ser renegada, desprezada, descartada & devolvida à desprezível condição de fêmea banal da qual havia sido libertada quando se submeteu a ser escravizada como marionete de carne para construção de Meus desejos sádicos.
Meu apetite de dominador havia sido satisfeito. Agora Minha fome de macho precisava ser aplacada sem limites, até explodir em saciedade de gozo.
Braços separados em cruz, pernas dobradas, coxas escancaradas ao máximo: mulher viva transmutada em puta degenerada morta de vontades, corpo no perfeito posicionamento para ser autopsiado em encaralhamento na mais selvagem bocetada que o tesão de um macho pode produzir numa fêmea acadelada.
Bofetada.
O medo & a ansiedade pela próxima fazem sua boceta começar a vazar, alagando o lençol, como a uma represa da mucosidades de fêmea rompida pelo prazer.
Na interseção do vão de suas coxas, medusa cabeleira de negros serpentelhos virando em pedra Meu pênis, tornado caralho em tesão.
O mais sincero sorriso feminino encontra-se nos lábios do meio das pernas da mulher.
Vou lançar a sorte da foda alucinada nos dados de tesão jogados sobre o tapete de seus pelos encharcados de porra feminina.
O único propósito daquela boca de carne aberta em ferida permanente, que apenas mija &, às vezes sangra, é devorar prazeres, sem jamais deixar de sentir fome.
A carne do assoalho de sua boceta é o tapete no qual caminhará Meu tesão. Sabe que enquanto Eu andar pelo chão de sua cona não faltarão estradas a serem exploradas & abertas por Meu cacete.
Até um vegetariano ateu era capaz de agradecer em emocionada fé a um deus inexistente pela dádiva de degustar aquele pedaço de carne pegajosa escorrendo gozo.
O cheiro salgado de sua boceta respirando ofegante invade Minhas narinas & instala-se nas paredes de Meu saco. Ordinarizada, sente a secura de mulher dissolvida em carnes moles pegajosas como cola com cheiro de peixe, à simples visão ereta & endurecida da caralhante presença em pé, firme, desafiante e desafiadora de Meu pau agigantado. O botão escuro de seu cu pisca como um obturador nervoso tentando capturar imagens do tesão endurecido de Minha rola se aproximando ameaçadora.
Sem aviso ou cuidados enterro Meu caralho até o subsolo do porão de suas entranhas & começo a arrombar em alargamento enlouquecido o canal estreito de seu buraco de mijar. O ataque decidido de Meu dedo em nervosas manobras de putanhice no calor da quente escuridão úmida & pegajosa de seu ânus.
Ela se contorce acusando a dor intensa & grita porcina como que implorando por mais fundo & mais forte. Boceta alucinada, tremendo, suando, mijando, gozando, uivando como uma cadela selvagem.
Bombeio suas entranhas quentes com violência psicopata. Um alucinado balé de elefantes em seu útero transmite inacreditáveis contrações a cada milímetro de Meu cacete duro.
Radioatividade pura é o que ela transmite para as bolas de Meu saco por aquele incendiado buraco melado, quente que só o cu do demônio. O fogo do inferno é líquido & pegajoso. E, maravilha, queima delícias infernais da ponta à raiz do Meu caralho.
Um contínuo grunhido selvagem sai de sua garganta.
Meu sádico olhar brilha perversidade aprovando o espetáculo de suas carnes empenhadas em Me proporcionar satisfação. Seu corpo reage instantaneamente: os lábios da boceta incham úmidos em excitação, os bicos das tetas endurecem petulantes, sua respiração acelera em ritmo animalizado. Minha mão desce autoritária pela pele nua de sua nádega esquerda até fechar-se num dolorido aperto maldoso. Ela sorri um lento sorriso satisfeito de dor.
Bofetada.
Finalmente inundada pela ronha de Meu catarro de homem, quente, branco, pegajoso, com a boceta afogada em esporra, vomita por sua caverna de delírios um oceano de gozo de fêmea misturado a um mar de langonha de macho.
O gozo faz então a cadela uivar como se cantasse música. O sexo mata a sede, mas o gozo embebeda.
Concedo-lhe então a maravilha máxima de seu pesadelo de delícias: Meu pau mija generosamente em sua boca. Ela bebe cada gota & sente o tesão inundando sua alma submetida, fazendo seu cu piscar sem censura, em gratidão por fazê-la humilhada privada de Meu perverso sadismo.
Realizada em saber que considero sua boceta como a imunda mesa de botequim onde bebo, cuspo, apago o cigarro, vomito, mijo, esporro & durmo, sorri como mulher, gane como cadela, enquanto a prostituta obscena gargalha no útero.
Bofetada.
O sangue escorre do canto esquerdo do contorcido sorriso de dor de seus lábios & então ela recita emocionada as únicas palavras que lhe sabe permitidas, seu mantra de escrava:
“Obrigada, Senhor!”