O tempo de quase um mês depois, porém, o cenário
praticamente o mesmo: o bar do Zé, rock’n’roll no ar, nicotina Me ardendo nos
pulmões, combinada com goles estudados na dose exata de mágico destilado de
mijo de feiticeira escocesa, Cris curvada, Meu cacete encaixado até o porão da
garganta, Me concedendo uma de suas irracionais chupadas.
Eu havia passado uma temporada num apartamento de
luxo no litoral concedendo sessões mais ou menos regulares de porradas &
chá de piça à baranga endinheirada, enquanto o marido corno estava no
imperialista latifúndio ianque fazendo negociatas para engordar ainda mais a
conta bancária com obesidade mórbida. Por conta de uma problema médico qualquer
em seu picadeiro de fodas, Cris, condenara-se a perseguir a fome do jejum animalesco
apenas na putanhice em Braille, mas não há festival de siriricas que substitua
a carência por carne de macho & a porquinha estava com um apetite de
canibal em dieta. No exato instante em que Meu caralho, como na explosão de um
poço de petróleo albino, escarrava uma pirotécnica erupção de porra no subsolo
do estômago da cachorra, o belo par de coxas perfeitamente encaixado numa mini
saia vermelha silenciosamente materializou-se em frente à mesa. Apesar de toda
sua perícia como mamadora, no susto Cris não conseguiu evitar o engasgo, cuspiu
uma tossida de generosa porção de langonha & ficou babando filetes
pegajosos de esperma.
Gargalhei uma gargalhada de descabaçar ouvido de
surdo, enquanto Cris dava vazão à sua mais requintada educação de classe alta:
“Sua boceta podre, filha de uma puta sifilítica de sarjeta”.
O belo par de coxas perfeitamente encaixado na mini
saia vermelha não conseguia esconder que estava tão confortável como uma freira
flagrada enfiando um crucifixo no rabo numa suruba de puteiro de terceira
categoria.
“Desculpem, eu não queria...”
Agora era impossível duvidar que aquela fêmea
estava realmente arrependida, porém, Cris continuava apoplética, despejando o
mais sórdido repertório de palavrões antigos, novos & inventados no ódio,
num show de imundícies quase capaz de superar os fetiches de um fanático
religioso moralista. Apliquei-lhe uma potente bofetada nas fuças: “Vai lavar o
focinho & acalmar essa ressaca de chupetinha atravessada, antes que te coma
de porradas daquelas que não te melecam a boceta”. A rameira tinha a alma de
cadela a Mim submetida perfeitamente temperada pelo açúcar da servidão &
pelo veneno do medo & sabia que comigo, uma gota de juízo pode ser boa até
para quem tem alergia a ele. Saiu em direção ao banheiro, com cara de cachorro
triste, não sem antes lançar um último olhar de ódio psicopata à outra fêmea.
“Parece que não acerto, mesmo quando quero”.
“Tinha certeza que voltaria”.
“Fui muito mal no outro dia & pela minha
arrogância infantil mereci a tua humilhação & o desprezo de sua amiga.
Talvez não possa ser perdoada, mas eu queria, mais: eu TINHA de voltar”.
“Sabia que voltaria. Mas, afinal, como soube coisas
a Meu respeito?”.
“A Carla é casada com meu primo...”
Fodeu a biela, pensei: Carla era o nome da baranga
endinheirada.
“Estávamos em New York comprando roupas, entrei sem
aviso no provador para mostrar-lhe um vestido & ela totalmente nua, sem
nenhum pelo pubiano & com marcas pelo corpo que não deixavam dúvidas de que
havia sido espancada. Acho que já havia tomado alguns drinques & decidiu
afrontar meu incomodado espanto com um cinismo indecente que eu ignorava. Não
usar roupas de baixo, manter a vagina raspada eram determinações inegociáveis.
Os vergões na carne, resultado de flagelações, que ela ostentava como condecorações.
Beliscava os bicos dos seios a cada vez que citava o homem que havia conhecido
nesse bar & que a dominava inteiramente no centro do palco de um teatro de
pesadelos & que a cada crueldade abjeta concebida por seu sadismo a fazia
agradecida vítima voluntária na areia libertina do picadeiro do circo do
pecado”.
Carla, sua linguaruda filha de uma puta, a próxima
vez que a tiver nas mãos...
“Pode parecer maluquice, mas preciso que saiba um
tanto do secreto de mim, mesmo que decida me expulsar novamente”.
“Se quiser repisar os passos de seu passado que te
trouxeram até, aqui, tudo bem. Foda-se. Mas não venha depois se queixar do
cheiro de merda velha apodrecida”.
Enfim, saber como chamá-la: Marlô.
Preferia o maneirismo do apelido familiar, mesmo porque,
Maria do Loreto, nome que recebeu em homenagem à avó paterna não era mesmo para
deixar de pau duro nem um psicopata condenado à perpétua em solitária.
Até o momento, já havia franqueado o buraco da
boceta, especialmente após a chegada da pílula, à visitação de uma razoável
turma de caralhos variados para se melecarem em suas mucosidades de fêmea, sem
satisfações maiores além dos orgasmos “transgressivos” celebrados em algumas
colunas femininas mais prafrentex, como se dizia à época. Porém, com as siriricas
de pernas abertas para o reflexo do espelho & a imaginação escancarada ao
clandestino, alcançava gozadas protocolares que considerava pirotécnicas.
Dentre as fantasias interditas, uma recorrente: ser comida com brutalidade por
um macho que a desprezasse em humilhação. Com a indiscrição da puta da Carla, a
viciosidade clandestina mostrou seus caninos vampirescos para contaminá-la com
incurável inquietude de alma & carnes. Curiosidade recreativa de tempos de
liberação sexual, ou uma cadelice latente desejando ser revelada? Ou ambas?
“Carla não cansava de repetir que quanto mais se rebaixava & se degradava ante as
imposições da perversidade de Seu sadismo, mais sentia-se elevando-se enquanto
fêmea & que desde que passou a submeter-se a você...”
“Trate-Me por Senhor!”
“Perdão, Senhor. E que desde que passou a
submeter-se ao Senhor, experienciava a cada instante de vida maravilhas de
entesamento com as quais jamais sonhou nem no desatino de seus mais interditos
pesadelos: pimenta incendiada em ácido na profundidade da alma da caverna do
útero em todos momentos do dia & do sono”.
Passou a sonhar acordada em gozar como delírio
dentro de um pesadelo real. Hesitou por um tempo, porém, prostituta despudorada
que mantinha aprisionada no calabouço do moralismo de conveniência escapou da
jaula & destruiu a resistência da cautela burguesa da princesinha do papai.
Decidiu Me procurar.
“Puramente acidental aparecer naquela noite em que
o Senhor aplicava sexo anal...”
“Não faço sexo anal, concedo enrabamentos
arrombantes a buracos de cu que sejam competentes em padecer em subserviência
para merecerem tal privilégio de encaralhamento!”
“Sim, assistir a Carla submetendo-se àquela
bandalheira indecente no meio da rua me deixou excitada de um jeito que nunca
experimentei. Porém, quando o vi com sua amiga me deixei dominar pela estupidez
do instinto de concorrência feminina. Pura infantilidade idiota. Mereci o que
recebi. Sinto-me uma prostituta de calçada, ansiosa para atender a todos os
desejos dos clientes. Se puder ainda me dar uma chance...”
Apenas uma audição qualificada na arte da
perversidade saberá desfrutar da refinada sofisticação de todas as melodias
possíveis de serem executadas pelas carnes de uma mulher ansiando,
dissimuladamente ou não, por um açoitamento. Desnudei-a lentamente com o
pensamento & fechei os olhos para engolir um gole de whisky.
“Cuidado, bonequinha de luxo. Parafraseando o
grande filósofo grego Ibrahim Sued, quem entra nessa chuva é pra se queimar.
Você vai sofrer & mais & mais & não importa quanto se lamente,
grite ou chore, ou implore por piedade, até que Eu decida ser o bastante.”
“Mas não dizem que o sadomasoquismo é um jogo?”
“Sim, é um jogo, mas sou Eu quem faz as regras.”
O medo da dor mortal substituído pelo impulso em
desejar vivê-la o mais intensa possível.
“Meu carro está aí fora, podemos ir para o meu
apartamento.”
“Enfia o carro & o apartamento no cu, que
depois Meu pau esporra neles. Vem atrás de Mim.”
A gracinha do papai & da mamãe nem imaginava
como Eu pretendia acanalhar todos os seus conceitos & preconceitos de
classe alta. Mesmo sem cordas, obedece a Meus comandos como uma marionete num
teatro de deboches & Me segue sem hesitar em direção ao banheiro feminino.
Cris, encostada no batente da porta do escrotódromo
para fêmeas já havia recuperado em plenitude de cinismo o sorriso sórdido. Sem
palavras desnecessárias. Apenas cumplicidade sádica. Polegar direito empinado
em sinal de positivo notificou que não havia nenhuma mulher no banheiro &
que se encarregaria de vigiar para que nenhuma entrasse, mesmo atacada por
diarreia galopante ou mijaneira incontida. De passagem, assoprei em seu ouvido:
“Se a leitoa gritar muito alto, manda o Zé aumentar o volume da fita”. A
vadiazinha, em deboche, fez uma mesura para a passagem da assustada Marlô.
Fechei a porta atrás de Mim & mandei o diabo à merda, quando ele tentou
saber quais indignidades Eu planejava aplicar àquele delicioso amontoado de
carnes de fêmea.
Dizem que mulheres são mais cuidadosas &
higiênicas do que homens, mas aquele banheiro estava tão imundo quanto a
hipocrisia de um moralista. Fedia mais do que uma corja de políticos
assistindo, na capital federal, à parada do Dia da Independência Nacional.
Marlô assustada, porém, tentou Me encarar com
naturalidade. Potentes tapas alternados em seu seios fizeram com que arfasse,
ansiando para reencontrar ar na dificuldade que passou a experimentar em
respirar com regularidade. Apenas a puta, entre as humanas tem a animalidade
natural das irracionais fêmeas bestializadas pelo instinto do cio. Quando uma
boceta masoquista de alma encara viver sua realidade, sabe que não é alguém
para conquistar os sonhos de outros, mas uma sacerdotisa que se oferece em
sacrifício, pronta a realizar seus mais depravados & deliciosos pesadelos
próprios. O tesão depravado é um cachorro fiel à sua espera no mais fundo de
sua alma, pronto a enlouquecer, atacar, mastigar & estraçalhar suas
entranhas.
Um incêndio explodiu em seu ventre quando agarrei
seu cabelo com violência fazendo sua cabeça ir para trás.
“Vou te levar a um inferno onde você vai se
lambuzar na porra do demônio”. Mantive os cabelos puxados, porém, agora, sua
cabeça erguida como se exibisse um troféu de caça. Gemeu quando sentiu Meus
dedos firmes se enterrarem na líquida fervura de sua boceta.
“Imagine o quanto vai querer gritar quando eu
promover um estrago mais doloroso com Meu caralho no buraco do teu cu”.
“Estou escutando na profundidade da caverna da alma
do útero um som mais maravilhoso do que uma melodia cantada por um coro de
demônios”, Marlô recitou com uma estranha rouquidão entesada na voz.
“É que o bronze dos sinos do inferno é fundido com
o suco do gozo de bocetas.”
“O que pretende fazer comigo?”
“Todas as perversidades sacanas que tua imundície
de puta imagina, mas não tem coragem de assumir. Você vai ter tudo quanto
deseja & Eu muito mais. Vamos nos incendiar até o último estremecimento
melado de eletricidade que a gozada de nossas porras se misturando tem para nos
manter animais imundecidos sem escrúpulos.”
O pavor descabaçou os freios da natureza.
“Sinto, não posso mais segurar: preciso fazer
xixi”.
“Quem faz xixi é criança, cadelas mijam como
animais, desqualificadas que apenas são”.
Sem escolha, ficou de cócoras, levantou um tanto a
mini saia, encaixou a calcinha no meio das coxas & mijou com um ruído
espumante de esguicho. Interrogou com os olhos Meu olhar entediado, parecendo
perguntar se Me escandalizava.
“Fêmeas que usam calcinhas são banais”.
Preferi sorrir com condescendência para o
amedrontado peidinho infantil que não teve como evitar. Pôs-se em pé com
agilidade, pelos pés livrou-se do trapo rendado & abandonou-o
encharcando-se na poça de mijo. Percebe-se a vagabunda oculta dentro da fêmea,
quando a mulher ao se despir frente ao homem o faz como uma puta desnudando-se
em uma praça, frente à uma multidão.
Não conseguia ocultar, revelava uma lágrima de gozo
escorrendo lenta pelos baixios do olho da boceta. Porém, agora sorria
transtornada.
“Nossos anjos internos mostram nosso lado bom.
Nossos demônios interiores mostram nosso lado verdadeiro”, sentenciei-lhe.
Nua da cintura para baixo em absoluto desamparo.
Naturalmente, dilatava as carnes do buraco da boceta como desejando escancarar
suas entranhas ao olhar do universo.
O curto período sob a escuridão de Minha maldade
negra havia dissolvido qualquer vestígio de vergonha ou censura. Estar despida,
numa nudez animalizada era essencial, agora sabia. Não estava certa se estava
pronta a suportar todo o desconhecido que se abateria sobre suas carnes, porém,
convencida de que tudo deveria ser suportado. Submetida, apenas um trapo de
carne para Meu Foder, à mercê da impiedade de Meu devasso arbítrio. Meu poder
sobre ela era indiscutível.
Quem é prisioneiro da luz não deseja ser libertado.
Sua expressão de beleza acinzentou-se ligeiramente
com animalidade, em temor, quando encarou o intransigente autoritarismo do
couro do cinto que, com severidade, desenrolei da cintura & ostentei
dobrado ao meio em ameaça.
Ordenei que se curvasse sobre o vaso sanitário.
Obedeceu sem hesitação, postou-se em depravado cachorrinho sem constrangimento.
Posição exata para explorar em degeneração a geografia de suas entranhas. Seus
buracos de boceta & cu voando no mais alto do céu da depravação, em busca
do paraíso da devassidão. Aquelas coxas entreabertas exibindo um chumaço de
pentelhos claros eram uma deliciosamente hipnótica ameaça apavorante, como um
Porsche prateado com carroceria de alumínio disparando para lugar nenhum, apenas
para provar que conseguia alcançar a morte a 300 quilômetros por hora.
Então a Hora Negra do Marquês chegou com suas sei
lá quantas (& Eu lá vou ficar contando badaladas na Minha mente para
seviciar as carnes de uma fêmea, de bruços sobre a privada, bunda
estrategicamente posicionada, cu desabrochado à mostra, fenda da boceta
discretamente exibida entre as coxas semiabertas, num banheiro de boteco
fedendo à merda & mijo?) badaladas.
Qualquer esperança de misericórdia evaporou-se
quanto sentiu a brasa do couro descer impiedosa sobre suas carnes de bunda pela
primeira vez. O choque da dor súbita é pior do que jamais imaginou. E agora com
este primeiro golpe, entende com horror o quão doloroso isto vai ser. O
latejamento provocado pela primeira descida do cinto queima seus sentidos, mas
sua mente estranha mais do que sua carne dolorida. Surpreende-se não apenas
pela aceitação, mas pela ansiedade do próximo golpe que virá não sabe quando,
mas que deseja como nunca desejou nada na vida. Sim, dói & humilha, porém,
Marlô experiencia um orgasmo maravilhosamente surpreendente & desconhecido.
Seu grito de dor é imenso, porém, Eu & ela sabemos que suas carnes berram
puro & primitivo tesão animal.
De repente, como se do nada, os divinos gritos
esfrangalhando a garganta metalizada de John Lennon, em “Twist and Shout” (os dois minutos &
trinta & dois segundos mais maravilhosos de rock já gravados em todas &
quaisquer das galáxias do senhor Spock, em qualquer eternidade açucarada de
Deus ou envenenada de Satã) invadiram Meus ouvidos & turbinaram de
adrenalina a pulsação do sangue de Meu coração.
A diligência de obediente cadelinha porca de Cris,
jamais Me falharia.
Além de tentar preservar a discrição de seu
prestigioso estabelecimento, o Zé, tenho certeza, ao colocar o som no último
furo, estava prestando uma homenagem à Minha Arte enquanto spanker.
Marlô agora geme com angústia pela considerável
dose de dor que experimenta. Cadela em sofrimento, uivando o prazer da dor de
seu tormento. Enlouquecedoras contrações de tesão começam automaticamente a
atormentar as mais sensíveis zonas de seu corpo, promovendo um carnaval de
desespero frenético no mais fundo de sua boceta & nas bordas enrugadas de
seu buraco de cu, que agora recusa-se a permanecer fechado, piscando como se assumindo
um ritmo próprio de respiração entre as deliciosas bochechas de suas nádegas.
Uma sucessão rápida de severas vergastadas faz com
que morda os lábios. Depois, golpes mais espaçados, porém, cada qual mais
violento & incendiário que o anterior. As lágrimas começam a escorrer,
silenciosas mas intensas em sentimento.
“Melhor chorar agora pelo que se tem, pois, amanhã,
talvez não se tenha nem pelo que chorar”, decreto com todo sadismo em seu
ouvido.
Respirando pesadamente, estremece a cada golpe
latejante & contorce-se sensualmente desejosa depois de cada um. Não tem
mais certeza sobre para qual desconhecido limite futuro se deslocou sua
capacidade de resistência à dor & nem deseja descobri-lo. Quer apenas
correr & mergulhar nos porões de seu inferno de ansiedades, porém,
desejando que esteja o mais distante possível.
Alguns cortes da pele macia de sua bunda começam a
verter finos filetes de sangue. A agonia parece insuportável, porém, Marlô
suportava cada novo violento. Sente-se a mais desprezível das mulheres, quer
implorar que pare, mas ao mesmo tempo resiste, pois estranhamente sabe que
implorar clemência será assumir uma vergonha imensa, a confissão de não ser boa
o suficiente como desprezível carne de uso para Minhas perversidades sexuais.
Então padece sob a maior submissão que
consegue se impor, experimentando uma estranha satisfação por estar respondendo
com a mais humilhada obediência de que nunca julgou-se capaz.
Bizarra felicidade a cada queda dolorida do couro
sobre suas carnes.
Meu cinto cada vez mais cruel, vai desenhando ensandecidos vergões em suas
carnes. A língua da chibata incendeia sua pele com a saliva dolorida do couro.
A flagelação é impiedosa. Está amedrontada, teme que o sofrimento irá assassiná-la, mas é justamente ele que dá uma nova vida de
resistência a cada novo ardor do latego. Seu buraco de mijar estufado pelo
sangue envenenado por tesão elétrico mostra-se agora como boceta digna da plena
sordidez do calão. Lágrimas de dor alagando com melado ranho de fêmea as pregas
de sua cona inchada.
Então, com um uivo imenso, Marlô goza.
Minutos resfolegando como um animal que escapou de
seu predador.
Seu sexo cheira a molhado, como chão chovido.
“Tua para mais & para tudo o mais com que
desejar de emporcalhar para teu prazer, Senhor!”, declarou, oferecendo à Minha
devoração a delícia em podridão que cultivei dentro dela.
“As mais imundas maçãs de Sodoma sempre foram os
frutos que ofereceram o deleite das mais sofisticadas maravilhas ao requinte
dos apetites do Prazer & teu cu será para Mim a taça inesgotável para beber
de tuas mais imundas delícias”, falei injetando perversidade gelada em seu
sangue de fêmea voluntariamente subjugada ao Meu Arbítrio.
A experiência Me ensinou que uma enrabada
competente, sodomizar com vontade até rachar ao meio um asterisco de bunda
explorando todos os corredores do labirinto de incertezas anais, transforma
qualquer fêmea insípida numa estrela pornô, nem que apenas por alguns minutos.
Um cu deve ser fodido em feroz plenitude de
momento, sem julgamentos prévios ou posteriores, pois, como li uma vez em algum
lugar, o mais apertado buraco pode levar ao mais fundo da alma & depois de
arrombado, mística caverna sodomítica, pode revelar a Verdade.
Tão logo escancarei as bochechas de sua bunda, como
fêmea banal passou a piscar o buraco & logo o arreganhou. “Isso não é sexo
anal, é encaralhada em arrombamento de buraco de cu. Feche, aperte, porque da
puta quero em sangrar prega a prega & da cadela quero extrair merda da
escuridão do calabouço do cu”.
Faca quente cortando barra de manteiga, bombar meu
caralho naquela cloaca de fêmea era ter os Beatles tocando no palco do meu
saco.
Invadi a entrada de seu traseiro com a selvageria
de um alucinado, dilatando, com meia dúzia de estocadas violentas aquele ponto
de carne até a quase inacreditável dimensão de uma nova boceta.
Sexo anal sempre fora um tanto incômodo para Marlô, porém, o que
estava experimentando ia além, muito além do que se podia chamar banalmente de
sexo anal. Uma sodomização selvagem, dilatadora, rasgando-a & arrombando-a.
Tudo ia além até do estupro, mas o mais
inquietante é que ela não apenas consentia, como implorava para que acontecesse
em enlouquecida intensidade & que jamais terminasse.
Continuava gritando & gritando, porém, agora
eram inegáveis estardalhaços de prazer que saíam de sua garganta. Seu obsceno
ânus dilatado como uma boca em espanto, vertendo, como uma torneira maluca, o
generoso suco de energia da vida.
Transformei aquele buraco de carne que ela
carregava no centro da bunda num Stradivarius capaz de executar perversamente
todas as sinfonias de degeneração de Meu deboche sádico.
O trovão da esporrada no cu, fez, ao mesmo tempo, o
mar de sua boca boceta gritar maremotos de porra de fêmea. Minha porra,
espalhada naquelas entranhas de cu baldio arreganhado à força pela violência de
Minha perversidade escorria generosa por suas coxas exaustas.
Retornei à mesa & o rosto bonito de Cris Me
recepcionou sorrindo com lágrimas nos olhos. Havia escutado tudo com o ouvido
colado à porta do banheiro & se masturbado durante todo o tempo. Atirou-se
ao chão & beijou o couro de Minhas botas. A galera do boteco achou melhor
não estranhar mais aquela atitude estranha.
Marlô voltou recomposta & sua, agora fisionomia
de indiscutível puta, sorria realização & gratidão. Rabiscou um pedaço de
papel: “Apareça em meu apartamento; minha amedrontada ansiedade por ser
espancada novamente estará esperando pela impiedade de Sua flagelação”.
Dilatado, sangrando, vazando muco esmerdeado de
foda, ardendo, arrombado por aquela selvagem encaralhada, não havia buraco de
cu mais feliz naquele momento da noite da cidade.
Liberte a devassa cadela que se esconde nas
interditas profundezas do ânus da fêmea & ela passará, com desenvoltura de
prostituta veterana, a te oferecer, deliciosamente, o buraco do cu como um
inesgotável covil de depravações. Ela, em dor, gemerá orgulhosa pelo embostado
catarro de gozo envenenado pela doçura do tesão que verte pelo rabo, como o
bêbado que não se envergonha por babar seu vômito azedado pelo álcool.
Saiu para a escuridão da madrugada dos medíocres
emporcalhada em imundos tesões proibidos escorrendo pegajosos de seus buracos
de fêmea acanalhada. Mulher, puta, cadela, submissa, agora uma força da
natureza que veio vidro & pedra & agora ia transmutada em carne
temperada em açúcar & veneno.
FIM
belissima e excitante narrativa
ResponderExcluir... so good que tenha sido de teu deleite, Mariangela... slaps... saudações em S&M...
ResponderExcluirBOM voltar a ler um - tanto tempo sumido - "SadoMaster".
ResponderExcluiresse é tesão gostoso, dá vontade de mais... contos SM, qto mais verossímeis, mais me instigam.
quero só o endereço desse tal bar desse tal de Zé!
feliz retorno, continue, saudações...