Explicando
Sade & Bataille
A plateia hipnotizada por seu carisma.
A vibrante eloquência natural com que
transmite seus conhecimentos fazem com que suas aulas sejam disputadas a tapa
pelos estudantes.
Também Me orgulho ao assisti-la segura &
destemida ante tantos olhares, fresca & jovial como quando a preparei em
horas de antes nessa manhã, que suas carnes agora julgam eternidade de
lembrança. (“Eu sei que você tem uma aula importante daqui a pouco, porém,
antes vai fazer uma coisinha imunda para Mim. Isso, alise a boceta sem enfiar
os dedos, mas não se atreva a gozar, ordinária. Agora caia de joelhos, abra
Minha calça & chupe Meu cacete. É sua aula de degustação, saborear Minha
porra em sua língua. Engula até a última gota. Não se atreva a engasgar. Quero
Meu pau impecavelmente limpo por essa saliva de cadela. Vagabunda, sorria pela
felicidade de Eu transformá-la num reles depósito de esporra”).
As presilhas de metal devem estar começando a
lacerar os mamilos dos seios: logo começarão a sangrar.
Os passos decididos destacam a graça de sua
bunda: o consolo atolado até o fundo de seu rabo já deve ter transformado seu
cu num buraco que sem esforço receberá Minha mão até o punho.
A maneira despretensiosa com que acomoda a
mão sobre o ventre: o clipe de metal preso em seu grelo deve atormentá-la como
um alicate incandescente. Os intervalos estudados para manter a audiência
atenta: o ovo vibratório atolado em sua boceta faz com que responda
maravilhosamente cadela aos estímulos do controle remoto que manuseio de Minha
cadeira no auditório.
Ela me sorri o mesmo sorriso de gratidão,
quando, há alguns meses, Me implorou que lhe iluminasse o caminho & a
fizesse puta nascida pela entrega em sofrimento.
A professora de
literatura
Loira química, de idade boa, cara ótima,
bunda & peitos melhores, chegou ao bar de estudada iluminação de filme
noir, trajando um custoso trapo avermelhado de elegância burguesa - tão bem
ajustado que pouco deixava para adivinhar de suas formas de fêmea tesuda - &
que daria para garantir Minha fome, Meu cigarro & Meu whisky por uns dois
meses.
Casada, feliz com o casamento como é feliz
com o casamento qualquer mulher casada entediada com um casamento de quase três
décadas alicerçado nos mais sólidos princípios do conforto material: entenda-se
grana pra cacete para enfiar pelo rabo adentro, proporcionado pela hipocrisia
da conveniência social.
Alma plastificada de mulherzinha
intelectualoide emancipada, gostava de pensar
sua boceta como o campo de batalhas onde reis tinham triunfos & imperadores
amargavam derrotas, segundo a prepotente & presunçosa segurança da
maquiavélica estratégia bélica que julgava esconder em seu útero.
Especializada em literatura licenciosa, mal
conseguia esconder a Meus olhos experimentados o preconceito de considerar o
sadomasoquismo apenas uma doentia brincadeira imatura de uma criança primitiva.
Já disse um não sei quem famoso de quem não
lembro o nome, que as pessoas não gostam do que invejam.
Porém, Eu percebia que ela se vangloriava por
foder com um bando de homenzinhos de mentira por absoluto terror em foder com
suas fantasias de verdade.
Sua petulância era
tamanha que parecia acreditar possuir poderes sobrenaturais & ser capaz de saber
de meus presente, passado & futuro pelo formato das manchas úmidas que
deixava na cueca depois de mijar.
Arrogante, bebia o
champanhe em pequenos goles & pernóstica sorria arrotos de profiteroles.
Satisfeita por
haver por um tempo ostentado sua plumagem pernóstica, resolveu ser agradável
dizendo que pretendia escrever um artigo sobre Meus textos para uma revista
acadêmica, destacando que Minha estudada crueza no
uso de tabuísmo associado a disfemismo em hiperbólico exagero, não conseguia
ocultar um indisfarçável lirismo animal em Minha algolagnia, mesmo na descrição
das mais depravadas práticas, nas mais degeneradas circunstâncias.
Tanta prosopopeia
apenas para dizer que Eu tinha o maior tesão do mundo em escrever sobre
perversidades sádicas usando um vocabulário sujo pra caralho?
Disse-lhe que até
permitiria que Me lambesse o cu depois que sujasse a boca na
imundície sanguinolenta da hemorroidal merda do mais gonorreico dos mendigos
que lhe cagasse na boca, mas que depois daquela frase idiota, sequer limparia o
rabo com nenhum de seus diplomas.
Ela reage
estranhamente auto satisfeita ao insulto, com um sorriso transgressivo de
maldade condescendente.
Sem aviso, tapei
sua boca & com premeditada crueldade esmaguei o cigarro aceso no mais
carnudo ponto de sua deliciosa coxa branca. O grito de dor ficou preso na palma
de Minha mão; o terror arregalou seus olhos claros que depois se espremeram em
lágrimas quentes.
Retirei Minha mão
& agora seus lábios sorriam um sorriso diferente. A dor é a chave mágica para
destrancar a devassidão da fêmea que anseia ser subjugada.
Naquele instante
soube que, agora, ela tinha um coquetel de pássaros assustados revoando nos
porões da boceta.
O primeiro banquete
Com os amantes,
quase uma dezena, os mais refinados motéis.
Levei-a ao mais
sórdido & repulsivo hotel da zona de prostituição.
Esbofeteada &
chutada até que se pusesse nua em
escabrosa obscenidade.
Imóvel na cama,
deitada de costas, braços & pernas abertos em xis, os bicos das tetas
endurecidos pulam do centro das auréolas castanhas querendo beijar o teto. A
cona exalando a salinidade líquida de seu tesão animalizado. A sombra úmida do
buraco do cu difusa, apenas perceptível na junção das carnes do gracioso rego
das nádegas inquietas que começa a ser irrigado pelo pegajoso suco de boceta
que escorre lento & constante como ganido de alegria de cadela no cio.
O cinto dobrado em
dois balança sua ameaça de couro de forma assustadora ante seus olhos.
Meu olhar
autoritário é eloquente nas não palavras de silêncio que lhe anunciam o
humilhante suplício iminente.
Na primeira
vergastada sem complacência no vão das coxas, o tronco se contorce &
ergue-se arqueado realçando a abertura da racha & revelando o grelo rosado.
Seu grito agudo
foi como o último do condenado ante o medo da morte, porém, serão mais vinte
& quatro dores que experimentará. Para lembrar as bodas de prata que, Me
disse, comemoraria na noite seguinte com o marido & amigos em jantar num
dos melhores restaurantes da cidade. Não fui convidado, mas Meu banquete em
suas carnes será hoje & agora.
A noviça sofre,
mas dócil agradece com sinceridade nas lágrimas quentes & na respiração
desigual pela preciosa delícia desconhecida que lhe traz a dor que lhe é
inflingida.
A cada nova
laceração incendiária desferia pelo açoite - no ventre, nos quadris, nas coxas,
nas solas dos pés & novamente na massa carnuda dos peitos - a vacilante
penitente esmera-se em ofertar a mais subserviente entonação musical à frase
“Obrigada, Senhor!”, que lhe foi ordenada como litania em agradecimento pelo
privilégio da inclemente revelação de maravilhas.
Terminado o
padecimento pela flagelação o vestíbulo de sua vagina é um avermelhado
amontoado de carnes inchadas clamando por degustação & arrombamento, figura
central da enlouquecida pintura de vergões rosados que Minha impiedade desenhou
em suas carnes entregues. Uma inspeção minuciosa de Minha língua revela que o
paladar de seu veludo é de tesão vaporoso de entranhas em fervura, implorando
pelo estupro bestializado envenenando a cópula submissa.
Violentamente,
viro aquela carne de uso de bruços, pois agora é tempo de provocar intoleráveis
crueldades sem trégua em seu pantográfico buraco de cu.
Enterro Meu
caralho sem avisos ou lubrificação prévia em seu rabo, danificando as paredes
de seu esconderijo anal virado em braseiro de martírios pela sucessão feroz de
entradas & saídas sucessivas. A selvageria de Minha sodomização transforma
o desarrolhamento de suas pregas num deleite de degeneração doentia.
Reles fêmea
desabrochada em decadente buraco estuprado, ela apenas implora de forma
comovente que enterre mais fundo & mais forte até que pela redenção da dor
insuportável seja rasgada em prazer.
Esse, no entanto,
só lhe será concedido após a indecência suprema.
Acomodo meu pau em
sua faminta boca ansiosa, para que lamba & deguste cada gota do exótico
sabor do licoroso & quente catarro de cu, mistura de sangue & merda,
que envolve cada centímetro da carne de Meu cacete. Embriagada pelo aroma de
sua imundície que emporcalha Meus pentelhos ela enterra o rosto em direção à
Minha barriga, até que sua garganta mastigue ritmadamente a ponta de Meu
caralho.
Tranquilizei-a em
relação às marcas: deveriam desaparecer até a noite seguinte, quando carnes
imaculadas, poderia conceder ao marido a protocolar trepada comemorativa aos
vinte & cinco anos de casamento.
Pediu-Me um beijo
de despedida.
Atirei-lhe uma
cuspida na face.
Da palma da mão
bebeu de Meu escarro & quando virei-lhe as costas, docemente recitou à
Minha nuca: “Obrigada, Senhor”.
Seis meses depois das bodas de prata
Uma universidade
“Allons enfants de la Patrie” qualquer da França concedeu-lhe um prêmio por uma
monografia sobre novos autores eróticos, na qual Meu nome era citado meia dúzia
de vezes (adoraram quando afirmei que Minha maior motivação literária era a
nicotina), o que Me permitiu a convivência com seus amigos intelectualoides, a
amizade com o marido & a confraternização com a quase dezena de amantes
que, discreta & gentilmente Me acolheram como mais um comensal daquelas
carnes de prostituta diletante.
Não Me sentia
especialmente incomodado por Me considerarem um deles, porém, tanto quanto o
marido, duvido que imaginassem Meu protagonismo sexual naqueles buracos de
cadela feminina.
Jantar
comemorativo com discurso chato de um chatíssimo adido cultural francês com
cara ridícula de cafetão de pornochanchada.
Nunca precisei
amarrá-la, porque o faria num restaurante de luxo? Sei que, enquanto Eu ordenar
permanecerá imobilizada.
Arrebita a bunda
& sem que ninguém perceba ajeita o vestido para deixar as nádegas livres. A
ponta de meu dedo se insinua pela porta de seu cuzinho & a penetra
violentamente, sem aviso. Apenas sua respiração se acelera.
Seus dedos
escondidos debaixo da toalha da mesa, enterrados em seu buraco anterior,
remexem nervosos a carne encharcada de sua boceta. Quer gozar, porém, não o
fará sem Minha permissão & sabe que quando estivermos a sós Meu pau
terminará o que sua mão começou.
Se os que estão à
sua volta soubessem que esse sorriso de cortesia que devolve ao Meu olhar
descompromissado é a confirmação da puta desavergonhada reafirmando-se como Meu
objeto de carne de uso, Meu brinquedo de imundícies sexuais.
Não importa o
lugar, quem a acompanha, ou o que esteja vestindo.
Sempre que Meu
olhar a aprisiona, está exposta para Mim apenas como a vadia despida, carnes
prontas a receberem novas marcas de Minhas mãos. Ali está apenas a escrota de
Meu uso, a fêmea que engole Meu pau até o porão da garganta, a ordinária que
engasga com Minha porra & bebe cada gota de Meu mijo. A sórdida acanalhada
que dilata o cu para sentar no plug gigantesco & arreganha a boceta
encharcada para fazer desaparecer o consolo na caverna do útero enlouquecido de
tesão. A cadela de língua sedenta que ajoelha & agradece sorrindo entre
lágrimas por cada bofetada que recebe. A vagabunda que só para de gemer para
implorar entre gritos de desespero que lhe seja permitido gozar como vadia. A
prostituta que desqualifica a mulher a cada exigência de degeneração sexual que
atende pela Minha vontade, pelo simples prazer de saber-se humilhada em entrega
obediente. A rameira que implora para que o espancamento seja mais forte &
interminável & que suas carnes lanhadas sejam o documento que reafirma sua
servidão sem limites ao arbítrio de Meu sadismo.
O patético francês
anuncia que ela aceitou o convite para lecionar por seis meses na França.
Meu dedo abandona
seu cu com violência.
Sua tentativa de
sorrir é inútil.
Aplausos, uma
veadagem culinária que denominaram como comida, alguns drinques & todos nos
despedimos com a polidez que a hipocrisia social exige.
Na saída, ainda
corre atrás de Mim por alguns metros & gagueja o início da frase “Eu ia lhe
contar...”
Não é preciso que
Eu diga nada; apenas continuo andando, Minhas costas ignorando suas lágrimas.
Sabe que nunca
mais Me verá.
A lua decadente Me
lembra seu rabo arrombado pelo Meu caralho.
Amanhã, vou
espremer Meus olhos para um sol novo como um seio de doze anos sem par.
Na noite parda, todas as
solidões são gatos atropelados
Por um tempo,
foder com ela era a sensação de um serial killer que a cada novo crime repete o
primeiro, sempre o mesmo & único, como um ódio tão apaixonante que deve ser
eliminado a cada vez que é recordado, mas cuja lembrança sempre nos deixa de
pau duro.
Porém, a matança
continuada de suas carnes estava definitivamente encerrada para Mim.
De repente, numa
frase, tudo pareceu tão bizarro como a lógica de um hospital.
A vida não pede
desculpas.
Na cama, despida, treme sem sentir frio.
Sentada na escuridão de sua alma vazia, sente
que a solidão imposta pelo desprezo é a pior prisão. Quer chorar para suportar,
mas não consegue. Sua punição é a culpa, a vergonha por não ter correspondido.
Envergonhada não consegue se afastar do espelho das próprias confissões. Um
objeto que perdeu sua razão de ser porque não será mais usado.
Sua boceta ainda se molha como qualquer
outra, mas não mais se alagará na delícia
do suco da perversão.
A ferida que nunca cicatriza que ostenta no
meio das pernas, ao invés de muco de gozo, apenas verterá água de decepção,
sangue com dor, sem cor.
Sangra porque sabe que não será perdoada
& não lhe será concedido retornar ao seu lugar aos Meus pés. Para sempre
aprisionada em seu inferno.
Quando o ronco ao seu lado torna-se regular
& contínuo, levanta-se & caminha com as coxas umedecidas separadas,
como vaca no pasto perseguindo um fiapo de luar, coloca-se, pernas abertas ante
o grande espelho, & penetra-se com a mão, belisca-se & aperta as carnes
de seu buraco de mijar com violência até que o grito interior chegue à beira da
garganta. Espera que a violência da dor lhe revele Minha imagem de pau duro por
trás de seu reflexo indecente. Para sempre Me terá em emboscada em seus
pesadelos, implorará para que Eu volte a mutilar sua alma. Seus gozos jamais
serão como ontem.
Na cama, o marido ronca o sono dos tranquilos
que acreditam na promessa do reino dos céus.
Uau... amei a parte em que "acomodas teu pau em minha boca faminta"
ResponderExcluirвєιנιηнσѕ ρσétι¢σѕ ∂α ℓєσα...
=';'=
gracias por voltar a nos escrever.
ResponderExcluirSensacional e perfeito!
ResponderExcluir